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1. Quem é Sandro Pimentel? Sandro Pimentel é um cidadão nascido na zona rural de Ceará-Mirim, foi o mais novo aluno da então ETFRN, serviu ao exército brasileiro por seis anos e foi para a reserva como 3º sargento, é concursado da UFRN há 19 anos, graduado em gestão pública pela UFRN, é coordenador geral do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior, coordenador de educação e formação da Federação de Sindicatos das Universidades Brasileiras, titular do Conselho Superior de Administração da UFRN e representa dos os técnico-administrativos das universidades públicas e privadas brasileiras na CONAES – Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior e presidente estadual do PSOL. Pimentel é casado, tem 43 anos de idade, dois filhos, foi candidato a governador em 2006 e a pre feito de Natal em 2008, pelo PSOL.
2. Qual é a bandeira do PSOL?
A principal bandeira do PSOL é lutar em defesa da classe trabalhadora brasileira. O PSOL tem estado presente em todas as lutas nacionais que visam garantir os direitos dos trabalhadores e avançar em suas conquistas. A minimização das desigualdades sociais do nosso país também tem sido uma bandeira intransigente do PSOL, afinal não é possível se acomodar diante de tantas injustiças sociais. O Brasil é um país muito rico, com tantas riquezas naturais, mas infelizmente, a maioria dos seus filhos vive na miséria, isso é inadmissível.
3. Você está preparado tecnicamente para exercer a função de governador?
Não falamos com qualquer soberba, mas me preparei ao longo da minha vida para melhor servir ao meu estado. Serei o único candidato graduado na área de gestão pública e isso facilitará e muito a condução dos meus trabalhos e projetos na instância governamental. Tenho estudado muito sobre as políticas sociais do meu estado que infelizmente, tem uma saúde pública na UTI e um das piores sistemas educacionais do Brasil. Tenho bastante experiência na área educacional e creio que sem educação, nenhuma nação pode se desenvolver. Acho ridículo um jovem concluir o ensino médio e não haver vaga nas universidades públicas que comportem a todos, o estado pode e deve criar novas universidades.
4. Você já foi candidato ao governo em 2006 e tinha suas propostas, o que mudou para 2010?
Basicamente serão as mesmas propostas que já apresentei, o mesmo programa de governo, claro, com as devidas adaptações conjunturais. Além disso, por estar com mais maturidade, teremos um aprimoramento nas idéias, mas basicamente serão propostas norteadas pelo fortalecimento do estado enquanto ente público, com orçamento voltado para o povo e não para as propagandas ou favorecimentos a apadrinhados políticos. Vamos praticamente zerar os cargos comissionados que consomem uma enorme fatia do orçamento público, vamos utilizar os servidores de carreira e com isso, premiá-los na ascensão funcional.
5. Você tem claras as propostas para governar nosso estado a partir de 1 de janeiro de 2011?
As bases estruturais estão prontas, ou seja, os fundamentos políticos estão bastante claros. A partir dessas, estaremos sempre buscando o aperfeiçoamento e nisso a população terá papel preponderante. Nosso governo fará prestação de contas públicas e de fácil acesso nas escolas e em locais públicos pelo menos a cada três meses. O povo precisa saber onde seu dinheiro está sendo aplicado e opinar para melhorar a aplicabilidade dos seus investimentos, disso não abriremos mão.
6. Você é um defensor do socialismo. É possível falar de socialismo num país como o Brasil? A esquerda continua viva?
É possível falar do socialismo em qualquer país. O socialismo é uma verdadeira declaração de amor à humanidade. Só não quer falar em socialismo que é rico e tem a prática de explorar o povo pobre e trabalhador. Socializar é distribuir rendas e riquezas, portanto, para a grande maioria do povo, socialismo é um sonho que pode começar a se realizar gradativamente. A esquerda continua vivíssima, é o que defende o PSOL, basta de fortalecer e enriquecer os que já são ricos, a riqueza do Brasil pertence a seu povo e não a meia dúzia de privilegiados.
7. Como você avalia a atuação da ex-governadora Vilma e do atual governador Iberê?
A ex-governadora fez um governo voltado para os seus aliados. Você já viu tanta violência no RN? O governo dessa senhora foi marcado por denúncias de corrupção, basta lembrar o Foliaduto, Operação Hígia e outras mais. Os hospitais regionais como Walfredo Gurgel, por exemplo, vive um caos sem precedentes. Alguém lembra qual foi a política habitacional do governo de dona Vilma? Bem próximo a zero e isso é ridículo. Em relação ao Iberê, o que mudou ou mudará? Claro que continuará o mesmo caos, afinal, o governo é o mesmo, o partido é o mesmo, é apenas uma troca de seis por meia dúzia.
8. O que você espera para o futuro da nossa gente?
Sou muito otimista em relação ao futuro do nosso povo, mas se continuarmos penas mudando a cor das ratazanas, é complicado pensar em futuro promissor. Sou otimista porque nosso estado é rico, tem minerais, petróleo, frutas tropicais, muito sol e água e gente honesta que gosta de trabalhar. O que falta para seu povo ter esperança? Acertar na hora de escolher seus legítimos representantes, a hora é agora.
9. Fale da corrupção.
Corrupção é o maior mal da humanidade, é um câncer que corrói as contas públicas e a consciência das pessoas. O combate à corrupção deve ser o ponto alto de qualquer governo sério, mas infelizmente, vemos os próprios governantes envolvidos em corrupção, ou seja, como combater o roubo quando muitos deles estão envolvidos?
10. Qual é a sua mensagem para o povo de Serra de São Bento?
O povo de Serra de São Bento tem sofrido por causa do descompromisso do seu governante municipal que prefere perseguir trabalhador, ao invés de cuidar do município. Mas, tudo é passageiro e essa gente vai sim dar a volta por cima. Minha mensagem é de esperança, otimismo e confiança que o RN mudará para melhor e que é possível sim, evoluir nas políticas públicas, basta escolher bem. A decisão é de cada um de vocês.
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